
Comprar celular no fim do ano e começo do próximo parece uma ótima ideia, mas é justamente nesse período que muita gente cai em armadilhas de preço. A maioria dos smartphones hoje em dia não é “ruim”, pelo contrário: até modelos de entrada rodam redes sociais, fazem o básico com folga e entregam uma experiência aceitável. O problema real, na maioria das vezes, é outro: tem aparelho bom custando caro demais — e aí ele vira uma compra ruim.
Neste guia, você vai ver quais smartphones não estão valendo a pena comprar nos próximos meses (dezembro, janeiro e fevereiro), com explicação direta do motivo e quais alternativas fazem mais sentido pelo mesmo dinheiro.
Por que “fugir” de alguns modelos agora?
Antes da lista, vale entender a lógica: o problema não é o aparelho ser fraco, e sim ele estar mal posicionado no preço. Em geral, vale evitar quando acontece pelo menos um destes cenários:
- O celular “novo” custa muito mais caro e entrega quase a mesma coisa do modelo anterior
- Existe um concorrente muito melhor na mesma faixa de preço
- A versão “Plus/FE/Pro+” é cara demais e não compensa a diferença para a versão logo abaixo
- O aparelho tem proposta interessante, mas está com preço de categoria acima
Com isso em mente, vamos para a lista.
Honor Magic 7 Lite: boa ideia, preço exagerado
A proposta de “celular super resistente” é interessante, mas o Honor Magic 7 Lite entra com um problema claro: ele custa como intermediário premium, mas tem configuração mais próxima de aparelhos de entrada/intermediários simples.
Por que não vale a pena agora
- O principal diferencial é a resistência, mas o restante do conjunto não se destaca
- O hardware no Brasil é muito parecido com o modelo anterior (mudando design e bateria)
- Usa Snapdragon 6 de primeira geração, que não é tão competitivo nessa faixa
- Preço citado na faixa de R$ 2.300, considerado alto demais
Alternativas mais inteligentes pelo mesmo dinheiro
- Galaxy A36 ou Moto G75: economiza muito e mantém boa experiência
- Redmi Note 14 Pro 5G ou Galaxy A56: entrega mais potência, câmeras melhores e software mais completo (mesmo sem a mesma “resistência extrema”)
Redmi Note 14 Pro Plus: caro demais para o que oferece
O Redmi Note 14 Pro Plus é um exemplo clássico de versão “mais cara” que não compensa. Desde o lançamento, ele segue acima de R$ 2.000, e a diferença para modelos próximos não justifica o extra.
Por que não vale a pena agora
- O conjunto-chave (câmera de 200 MP e Snapdragon 7s Gen 3) é muito semelhante ao do Note 14 Pro 5G
- A maior diferença prática é a construção mais premium (alumínio e vidro), mas isso não muda desempenho real no dia a dia
- Você paga mais e ganha pouco
Alternativas mais inteligentes
- Redmi Note 14 Pro 5G: costuma ser cerca de R$ 500 mais barato
- Se já vai gastar acima disso e quer desempenho: Poco X7 Pro ou Poco F7, que entregam processamento bem superior
Galaxy S25 FE: não compensa enquanto o S24 FE estiver mais barato
O Galaxy S25 FE entra na lista por um motivo simples: o preço ainda está alto demais, e existe uma alternativa muito parecida e mais barata no próprio catálogo.
Por que não vale a pena agora
- Está acima de R$ 3.000
- O S24 FE ainda aparece bem mais barato, por volta de R$ 2.300 (e chegou perto de R$ 2.150 em promoções)
- A diferença entre eles é pequena: telas, câmeras e construção são praticamente iguais, com mudanças pontuais
- Processador e bateria também não mudam o suficiente para justificar o extra
Alternativas mais inteligentes
- Galaxy S24 FE (enquanto existir e estiver mais barato)
- Poco X7 Pro e Poco F7: costumam ter desempenho superior pelo preço, mas podem perder em câmera e ecossistema Samsung
Observação importante
A Samsung ainda tem pontos fortes no Brasil, como ecossistema, pagamentos e recursos específicos. Mesmo assim, a lógica é: se o S24 FE está mais barato e é quase igual, ele é a escolha mais racional.
Jovi V50 e Jovi V50 Lite: bons aparelhos, preço fora da realidade
Aqui o problema não é qualidade. Os Jovi V50 e Jovi V50 Lite são descritos como bonitos, bem acabados e com câmeras boas. Mas o preço simplesmente coloca os dois em uma briga que eles não conseguem vencer.
Jovi V50 Lite: por que evitar
- Preço citado em torno de R$ 2.500
- Compete com celulares bem mais baratos, como Moto G35 (R$ 900) e Galaxy A16
- Fica difícil justificar pagar tanto nessa categoria
Jovi V50: por que evitar
- Chega perto de R$ 3.900 / R$ 4.000
- Compete diretamente com o Galaxy A56, que custa muito menos (citado na faixa de R$ 800 e até menos em promoções)
- Usa Snapdragon 7 Gen 3, mencionado como cerca de 20% mais fraco do que concorrentes mais fortes na faixa
O “pacote de benefícios” não salva o preço
A marca oferece um pacote com itens como garantia estendida, troca de tela, película, capa e até troca de bateria. O problema é que isso vira, na prática, como pagar um “seguro embutido”, sem garantia de que você realmente vai usar.
Alternativas mais inteligentes pelo mesmo dinheiro
Com R$ 4.000, dá para escolher opções muito mais fortes:
- Dois Galaxy A56
- Poco F7 ou Poco X7 Pro
- iPhone 15
- Até iPhone 16 com pequena diferença, dependendo da promoção
- A DYNAMIC ISLAND CHEGA AO IPHONE 15 — A Dynamic Island mostra alertas e Atividades ao Vivo para você não perder nenhuma informação enquanto faz outras coisas. Você pode acompanhar sua próxima corrida, saber quem está ligando, confirmar as informações do seu voo e muito mais.
- O CONTROLE DA CÂMERA É SEU — O Controle da Câmera dá acesso mais fácil e rápido às ferramentas, como zoom ou profundidade de campo, para suas fotos e vídeos arrasarem também no quesito agilidade.
iPhone 17 e iPhone 17 Pro Max: por enquanto, não é compra racional
A linha iPhone 17 entra na lista por um motivo claro: muita pouca diferença para um salto de preço enorme. A recomendação é evitar agora, a não ser que você tenha dinheiro sobrando ou pegue uma oferta muito agressiva com operadora.
Por que não vale a pena agora
- Preços citados muito altos (com o Pro Max chegando a valores acima de R$ 9.000)
- Mudanças de um ano para o outro são pequenas
- Se você já tem iPhone 15/16 (ou Pro Max), não faz sentido trocar agora
- Um dos destaques citados é câmara de vapor (para esquentar menos), mas isso não muda o uso de forma proporcional ao preço
Comparação que deixa a compra difícil de justificar
- iPhone 16 em torno de R$ 4.000
- iPhone 17 em torno de R$ 7.000
- Diferença muito grande para ganhos pequenos
O cenário mais indicado para comprar seria mais para frente, quando o preço cair e o mercado estiver mais ajustado.
- O CONTROLE DA CÂMERA É SEU — O Controle da Câmera dá acesso mais fácil e rápido às ferramentas, como zoom ou profundidade de campo, para suas fotos e vídeos arrasarem também no quesito agilidade.
Huawei Pura 80 Ultra: câmera incrível, mas compra complicada para a maioria
O Huawei Pura 80 Ultra pode ser uma máquina de câmera, mas a recomendação é evitar nos próximos meses por conta de dois fatores: preço altíssimo e experiência de software mais trabalhosa para o brasileiro.
Por que não vale a pena agora
- Preço citado acima até do iPhone 17 Pro Max
- Não usa Android tradicional e exige adaptações para serviços do Google e compatibilidades
- Muitos apps funcionam, mas sempre existe o risco de exatamente o app que você precisa não rodar bem (principalmente banco)
Quando ele pode fazer sentido
- Se a sua prioridade é ter um aparelho quase como uma câmera dedicada
- Se você aceita as limitações e quer o melhor possível em fotografia
Para o uso “normal” no Brasil, a recomendação é cautela total.
Lista final: celulares para evitar agora
| Modelo | Motivo principal para evitar | Melhor estratégia |
|---|---|---|
| Honor Magic 7 Lite | Preço alto para hardware comum | Esperar queda ou pegar alternativas mais baratas |
| Redmi Note 14 Pro Plus | Caro e muito parecido com o 14 Pro 5G | Pegar o 14 Pro 5G ou subir para Poco |
| Galaxy S25 FE | Caro enquanto o S24 FE está mais barato | Preferir o S24 FE por preço |
| Jovi V50 Lite | Preço muito acima do segmento | Ir de modelos mais baratos e equivalentes |
| Jovi V50 | Quase R$ 4.000 sem vantagem real | Considerar A56, Poco, iPhone 15/16 |
| iPhone 17 / 17 Pro Max | Diferença pequena e preço muito alto | Esperar baixar ou buscar promoções específicas |
| Huawei Pura 80 Ultra | Caro e com limitações de apps/Google | Só vale para perfil específico de câmera |
Conclusão: o maior erro agora é pagar preço inflado
Nos próximos meses, o maior perigo não é comprar um celular ruim — é comprar um celular bom pelo preço errado. Muitos modelos dessa lista não são “péssimos”; eles apenas estão caros demais para o que entregam, principalmente quando há alternativas melhores e mais baratas no mercado.
A estratégia mais inteligente é simples: comparar com o modelo anterior, olhar concorrentes diretos e comprar apenas quando o preço encaixar na proposta.

