MacBook Pro M5 e iPad Pro M5: o que realmente mudou e qual comprar pelo melhor custo-benefício em 2025

A Apple atualizou a linha profissional com os novos MacBook Pro M5 e iPad Pro M5 mantendo o design, mas trocando o chipset e refinando pontos-chave de desempenho, resfriamento, bateria e fluxo de trabalho com Apple Intelligence. Neste guia direto ao ponto, você descobre os ganhos práticos, para quem faz sentido comprar agora e quando ainda compensa optar pelas gerações anteriores.
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MacBook Pro M5: avanços de CPU, GPU, NPU e resfriamento

O salto do M4 para o M5 é focado em potência sustentada e IA on-device:

• CPU: até +20% na comparação direta.
• GPU: até +60% em cargas gráficas.
• NPU: até 3,5× mais rápida para tarefas de Apple Intelligence.
• Resfriamento: câmara de vapor maior e ajustes no sistema reduzem thermal throttling, mantendo o clock alto por mais tempo.
• SSD mais rápido: leituras na casa de ~5.100 MB/s (antes ~3.100 MB/s), acelerando importação/exportação de mídia e projetos grandes.
• Bateria: eficiência do processo de 3 nm e otimizações de plataforma rendem até 22 h de reprodução de vídeo (antes ~20 h).
• Tela: mais brilho de uso contínuo, com pico típico superior ao modelo anterior, favorecendo trabalho em ambientes bem iluminados.

Resumo prático: exportações terminam mais rápido, o sistema se mantém performático em longas sessões (vídeo, 3D, build de projetos) e a máquina fica mais preparada para fluxos com IA local.

Apple Intelligence no dia a dia: por que a NPU do M5 importa

Com o macOS mais recente, a NPU acelerada permite:

• Geração de mídia diretamente no Finder e Pages;
• Resumos de e-mail, transcrição de áudios e edição de fotos por prompt;
• Comandos contextuais em apps nativos;
• Pesquisas do Spotlight mais inteligentes.

Ponto importante: M1/M2/M3 ainda rodam bem esses recursos — às vezes um pouco mais lentos —, então não é obrigatório migrar. O M5 é “à prova de futuro”: quem compra agora pensando em manter o notebook por muitos anos e usar IA pesadamente vai aproveitar melhor.

Vale mais o M5 agora ou os MacBooks anteriores?

• Se você precisa do melhor desempenho hoje e trabalha com cargas pesadas de forma constante (edição 4K/8K, 3D, ML, compilação): M5 entrega ganhos reais e sustentados.
• Se o foco é custo-benefício: os M2/M3/M4 costumam aparecer bem mais baratos e seguem excelentes para estudo, produtividade, criação de conteúdo e até projetos pro.
• Estratégia inteligente: avaliar queda de preço do M5 nos próximos meses; quando chegar próximo aos valores dos M4/M3, o M5 passa a ser a melhor compra.

Tabela resumo — MacBook Pro M5 vs geração anterior

Observação: os números de ganho são “até” sob cenários-alvo; ganhos reais variam conforme o app e a carga.

iPad Pro M5: potência bruta e fluxos criativos mais rápidos

O iPad Pro M5 mantém a fórmula vencedora do modelo anterior — inclusive a tela OLED — e foca em performance e I/O:

• Chip M5 com salto notável em CPU/GPU/NPU para artes visuais, Photoshop/Affinity, ilustração com muitas camadas, Logic Pro com múltiplas trilhas e edição de vídeo mais ágil.
• Memória: opções de 12 ou 16 GB de RAM (conforme armazenamento).
• SSDs mais rápidos: leituras significativamente maiores favorecem projetos pesados.
• Conectividade de nova geração: chips C1X (Wi-Fi) e N1 (5G), melhorando eficiência.
• Carregamento até 50 W: de ~60% para ~80% em 1 h, reduzindo tempo na tomada.
• 120 Hz em monitor externo via USB-C: antes limitado a 60 Hz, agora ideal para quem usa dock e display de alta taxa de atualização.

Em resumo, para profissionais criativos que realmente exploram camadas pesadas, assets grandes e exportações frequentes, o M5 salva minutos por tarefa e acelera o fluxo total.

iPad Pro M5 ou iPad anterior: qual compensa?

• Usuários avançados (ilustração complexa, vídeo com múltiplas faixas, áudio com muitos plug-ins): M5 entrega ganhos perceptíveis e tempo de exportação menor.
• Usuário comum e creator leve: o iPad Pro anterior (e até iPad Air) já dá conta com sobra; o upgrade é luxo, não necessidade.
• Cenário ideal de compra: quando o iPad Pro M5 cair de preço e ficar próximo ao do anterior, aí sim passa a ser a melhor escolha pelo mesmo investimento.

Tabela resumo — iPad Pro M5 vs iPad Pro anterior

Para quem cada um é indicado

MacBook Pro M5

• Profissionais que vivem de render/export e querem máximo desempenho sustentado.
• Quem pretende ficar muitos anos com a máquina e aposta pesado em IA local.

MacBook Pro M2/M3/M4

• Melhor custo-benefício imediato para estudo, trabalho, edição de vídeo/foto e projetos sérios sem gargalo.

iPad Pro M5

• Ilustradores, editores e músicos com projetos pesados, que sentem limite no modelo anterior.
• Quem usa monitor externo 120 Hz e quer o set mobile o mais fluido possível.

iPad Pro anterior / iPad Air

• Usuários que não atingem o teto de CPU/GPU/NPU.
• Quem busca preço menor mantendo a experiência Pro em apps criativos e produtividade.

Dicas rápidas para acertar na compra

• Compare preços reais: se o M5 estiver muito acima de um M3/M4 equivalente, o retorno pode não justificar agora.
• Pense no fluxo: se exportar 4–5 vezes por dia, a soma do tempo salvo pelo M5 paga o investimento mais rápido.
• Armazenamento importa: projetos criativos exigem SSD veloz e amplo; priorize 512 GB ou mais.
• Acessórios: o valor do iPad Pro cresce com teclado e caneta; considere o pacote completo no orçamento.

Conclusão: qual escolher hoje

• Precisa do topo absoluto e usa IA/exportação pesada? Vá de MacBook Pro M5 e iPad Pro M5.
• Quer o melhor custo-benefício já? MacBook Pro M2/M3/M4 e iPad Pro anterior continuam excelentes e muito mais baratos, entregando praticamente o mesmo resultado para a maioria dos usos.