iPhone 17 Pro Max Falso da Shopee por R$ 399: Entenda o Golpe e Por que Não Vale a Pena

Com o preço oficial na casa dos R$ 15.499 na versão de 1 TB, o iPhone 17 Pro Max se tornou um símbolo de status e desejo. Aproveitando essa fama, surgiram no mercado diversos anúncios de “iPhone 17 Pro Max original baratinho”, muitas vezes em marketplaces, com valores em torno de R$ 399 a R$ 700, prometendo configurações absurdas, kit completo e “super promoção”.

Por trás desse tipo de oferta, porém, existe um pacote completo de problemas: hardware extremamente antigo, sistema desatualizado, zero garantia real, desempenho pior que celulares de entrada e um risco enorme de dor de cabeça. A seguir, veja em detalhes o que realmente existe dentro desses iPhones 17 Pro Max falsos e por que é uma péssima ideia gastar o seu dinheiro neles.
•MODELO FAKE

•ORIGINAL


Por que o iPhone 17 Pro Max Falso é Tão Barato?

Os anúncios costumam prometer:

  • “iPhone 17 Pro Max”
  • 1 TB de armazenamento
  • 16 GB de RAM
  • Câmeras múltiplas de alta resolução
  • iOS atualizado
  • Kit completo com carregador, capa, película e fone

Na prática, o preço baixo só é possível porque:

  • O hardware é extremamente antigo (processadores de 2017 ou antes)
  • O sistema é Android velho, apenas disfarçado para parecer iOS
  • As especificações declaradas não batem com o que vem no aparelho
  • As câmeras têm baixa resolução real
  • Os acessórios são frágeis e de baixa qualidade

Ou seja: você paga por algo que parece um iPhone novo, mas recebe um celular fraco, limitado e sem segurança.


Construção e Aparência: Bonito de Longe, Longe de Ser Bom

Visualmente, muitos desses clones até conseguem enganar à primeira vista:

  • Corpo em plástico pintado imitando o tom do iPhone original
  • Módulo de câmeras grande, com três ou quatro “lentes”
  • Cores chamativas tentando reproduzir as versões oficiais
  • Logotipo genérico ou até imitação mal-feita na traseira

Alguns detalhes entregam a farsa com facilidade:

  • Plástico por toda parte, sem o acabamento premium do vidro e metal
  • Cor mais saturada e brilhosa do que a versão original
  • Botões posicionados de forma diferente do iPhone verdadeiro
  • Módulo de câmeras com “lentes falsas”: só uma funciona, as demais são enfeite
  • Texturas estranhas na traseira, com peças coladas, sem o mesmo nível de integração do modelo oficial

De perto, o charme cai por terra. É um aparelho pensado para imitar de longe, não para oferecer qualidade real.


Sistema: Android Antigo Disfarçado de iOS

Um dos pontos que mais enganam é o sistema. Em vez de iOS, esses aparelhos trazem:

  • Android 8 (Oreo) em alguns modelos
  • Android 10 em versões um pouco “melhores”

Para tentar enganar o usuário, os vendedores:

  • Alteram o tema para se parecer com o iOS
  • Colocam ícones parecidos com Safari, App Store, Ajustes, etc.
  • Tentam copiar a tela inicial, central de controle e alguns menus

Na prática, porém:

  • Ao tocar no “Safari”, abre o Google Chrome
  • A “App Store” na verdade é a Play Store
  • Animações, menus e notificações são claramente de Android antigo
  • Algumas funções simplesmente não existem ou não funcionam como no iPhone real

Além disso, por ser um Android velho, há uma série de problemas:

  • Vários aplicativos deixam de dar suporte a essas versões antigas
  • Apps atuais podem não aparecer na loja
  • Futuramente, até aplicativos básicos, como YouTube, podem parar de funcionar
  • Não há atualizações de segurança, deixando o aparelho mais vulnerável

Você acredita estar comprando um iPhone atual, mas na verdade leva um Android defasado e maquiado.


Hardware Real x Promessa: a Diferença é Gigantesca

Enquanto o anúncio fala em 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento, os componentes reais são bem diferentes.

Em testes com dois modelos falsos de “iPhone 17 Pro Max”, foi encontrado:

  • Modelo mais barato (aprox. R$ 546 com impostos)
    • Processador: MediaTek MT6739, quad-core, de 2017
    • RAM real: 3 GB DDR3
    • Armazenamento real: 16 GB
    • Sistema: Android 8 (Oreo)
    • Som fraco e abafado
    • Desempenho lento, travando até em digitação
  • Modelo mais caro (aprox. R$ 683 com impostos)
    • Processador: MediaTek MT6750, octa-core, mais antigo que o anterior
    • RAM real: 4 GB
    • Armazenamento real: 64 GB
    • Sistema: Android 10
    • Desempenho apenas “menos pior”, mas ainda muito abaixo de um celular de entrada atual

Enquanto isso, o iPhone 17 Pro Max original usa um chip topo de linha da Apple e entrega desempenho superior até em testes de benchmark. Em comparação:

  • Clone mais caro:
    • ~147 pontos em single-core
    • ~417 pontos em multi-core
  • iPhone 17 Pro Max verdadeiro (referência aproximada mencionada no comparativo):
    • Quase 3.800 pontos em single-core
    • Mais de 9.700 pontos em multi-core

A distância entre eles é gigantesca: o clone é muitas vezes mais lento que o iPhone real.


Tabela Comparativa: Original x Falsos Baratos

ModeloPreço aproximadoProcessadorRAM realArmazenamento realSistemaDesempenho geral
iPhone 17 Pro Max original 1 TB~R$ 15.499Chip topo de linha AppleOtimizado para iOS1 TBiOS atualizadoExtremamente rápido, multitarefa fluida, anos de suporte
“iPhone 17 Pro Max” falso 1~R$ 546MediaTek MT6739 (quad-core, 2017)3 GB DDR316 GBAndroid 8Travamentos frequentes, apps demorados, experiência limitada
“iPhone 17 Pro Max” falso 2~R$ 683MediaTek MT6750 (octa-core antigo)4 GB64 GBAndroid 10Desempenho fraco, testes demorados, longe até de aparelhos de entrada

Mesmo o modelo falso “melhorzinho” fica muito atrás de celulares básicos atuais de marcas confiáveis.


Experiência de Uso: Travamentos, Lentidão e Frustração

No dia a dia, o uso desses “iPhones” falsos é marcado por:

  • Demora para abrir aplicativos
  • Travamentos na digitação
  • Animações engasgadas
  • YouTube e outros apps levando muito tempo para carregar
  • Alguns apps simplesmente não abrindo ou fechando sozinhos

Para tentar contornar a limitação de hardware, os fabricantes:

  • Instalam versões “Go” ou “Lite” de aplicativos (Google Go, Maps Go, etc.)
  • Limitam alguns recursos para economizar memória e processamento

Isso até ajuda a deixar certas tarefas um pouco mais leves, mas não muda o fato: o celular é fraco, antigo e limitado.


Câmeras: Qualidade Pior que Celular de Entrada

Outro ponto crítico é a qualidade das câmeras. Em geral:

  • O conjunto traseiro tem três ou quatro “lentes”, mas só uma funciona
  • A resolução real é de cerca de 4,9 MP na traseira
  • Na frontal, modelos testados tinham 1,9 MP (mais simples) e 4,9 MP (mais caro)

Na prática, as fotos apresentam:

  • Muito ruído e granulação
  • Falta de nitidez
  • Cores lavadas ou estouradas
  • Foco que falha o tempo todo
  • Flash que às vezes não dispara quando deveria, ou estoura a imagem inteira

Ou seja, não são câmeras para quem quer registrar momentos importantes com confiança. É um jogo de sorte: às vezes sai uma foto aceitável, muitas vezes sai algo inutilizável.


Acessórios: Kit Completo, Qualidade Duvidosa

Um dos argumentos de venda é o “kit completo”:

  • Cabo de carregamento
  • Fonte de energia
  • Capa
  • Película
  • Fone de ouvido

O problema é que, na prática, tudo é de qualidade muito baixa:

  • Fones com áudio abafado e construção frágil
  • Cabos finíssimos, com alta chance de quebra precoce
  • Capas moles que não protegem bem o aparelho
  • Carregadores com apenas 10 W e padrão de tomada, às vezes, incompatível com o mais comum no Brasil, exigindo adaptador

O que parecia “vantagem” vira apenas mais um monte de acessórios descartáveis.


Riscos de Uso e de Segurança

Além da frustração com desempenho, existem riscos reais ao comprar um iPhone 17 Pro Max falso:

  • Sem garantia real: não há assistência técnica oficial, suporte ou troca garantida
  • Sistema desatualizado: maior exposição a falhas de segurança
  • Dados pessoais em risco: ninguém sabe como o sistema foi modificado
  • Perda rápida de compatibilidade: com o tempo, cada vez mais apps deixam de funcionar
  • Risco físico: andar na rua com algo que parece um celular de R$ 15.000 aumenta a chance de roubo, mesmo sendo falso

No fim, você gasta quase R$ 1.000 em algo que pode trazer mais dor de cabeça do que benefício.


Por Que Muita Gente Ainda Compra iPhone Falso?

Mesmo com tantos problemas, esses clones vendem porque:

  • Aproveitam o desejo de status e pertencimento
  • Prometem “aparência de iPhone” a um custo muito menor
  • Utilizam fotos e descrições enganosas nos anúncios
  • Apelam para quem não conhece especificações técnicas

O resultado é previsível: quem compra, leva para casa um aparelho fraco, obsoleto, sem suporte e sem valor de revenda.


Alternativas Seguras e Como Pagar Menos em Celulares de Verdade

Em vez de arriscar dinheiro em um iPhone 17 Pro Max falso, é muito mais inteligente:

  • Optar por celulares intermediários de marcas confiáveis
  • Avaliar modelos de anos anteriores, com preço reduzido e suporte oficial
  • Acompanhar promoções reais em varejistas maiores
  • Consultar histórico de preços e comparar ofertas antes de comprar

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