iPhone 17: o que realmente mudou (e o que ainda falta) — análise direta e sem rodeios

O iPhone 17 chegou dividindo opiniões. Tem sim avanços relevantes — principalmente armazenamento inicial de 256 GB e tela a 120 Hz desde o modelo base —, mas também decisões questionáveis em alguns modelos. A seguir, um panorama objetivo dos pontos fortes e fracos da nova família, com comparações práticas e tabelas para facilitar sua escolha.

Principais destaques em uma olhada

• Adeus 128 GB nos topo de linha: toda a linha parte de 256 GB, algo que pressiona o mercado Android a fazer o mesmo em modelos de alto nível.
• Tela a 120 Hz em toda a série 17: enfim, 120 Hz do modelo base ao Pro Max.
• Design mais fino em versões específicas: o iPhone 17R aposta em espessura mínima, mas abre mão de câmera ultrawide.
• Foco em resistência: novo Ceramic Shield 2 e reforços estruturais para melhor absorção de impacto.
• Mais controle térmico nos Pro: A19 Pro com câmara de vapor para conter aquecimento sob uso intenso (5G/câmera).
• Vídeo com as duas câmeras simultaneamente: recurso nativo para criadores de conteúdo.
• Carregamento atualizado: de 0 a 50% em ~20 min; carregamento sem fio também mais rápido em modelos selecionados.
• iOS 26: melhorias de experiência (tradução ao vivo em apps do sistema, ajustes visuais); recursos de IA ainda mais contidos que os rivais Android.

Linha iPhone 17: visão geral

Observação: a marca apostou fortemente em resistência (estrutura + Ceramic Shield 2) e em desempenho estável nos Pro com câmara de vapor — algo que ajuda em gravações prolongadas, 5G e jogos.

Tela, design e ergonomia

A boa notícia é uniforme: 120 Hz em toda a série. Isso melhora fluidez do sistema, rolagem e jogos. O iPhone 17R se destaca por espessura mínima (mais fino que boa parte dos rivais diretos), mas essa escolha cobra um preço: perda da ultrawide. Para usuários que fotografam cenários, arquitetura e interiores, essa lente faz falta.

Pontos positivos

• 120 Hz em todos os modelos
• Construção sólida com Ceramic Shield 2
• Opções mais finas e leves (17R)

Pontos de atenção

• 17R sem ultrawide
• Foco no design pode implicar bateria menor em versões ultrafinas

Câmeras e vídeo

A família mantém principal de 48 MP e frontal de 18 MP com novidades úteis de software:

• Selfie “inteligente”: ao detectar mais de uma pessoa, o enquadramento muda para formato quadrado automaticamente para caber todo mundo.
• Vídeo com câmera frontal e traseira ao mesmo tempo: prático para vlogs e reações em tempo real.
• Nos Pro/Pro Max, o pacote de vídeo é mais robusto (fluxos profissionais e formatos avançados para pós-edição).

Ponto crítico: se ultrawide é importante para você, evite o 17R.

Desempenho, aquecimento e estabilidade

Nos Pro/Pro Max, o A19 Pro chega com câmara de vapor para controlar temperaturas em 5G, câmera e gravações longas. Isso tende a reduzir quedas de desempenho e desconforto térmico em uso intenso. A eficiência energética segue como trunfo da marca — e qualquer melhoria de dissipação ajuda a manter o pico por mais tempo.

Bateria e carregamento

Há evolução prática no dia a dia:

• 0 a 50% em ~20 minutos (antes, ~30 min): ótima para “pit-stops” rápidos.
• Sem fio mais veloz em modelos específicos, com avanço no MagSafe.
• Versões ultrafinas (como 17R) tendem a ter bateria menor; as maiores (Pro Max) seguem como as mais longevas.

Dica: se você prioriza autonomia, os modelos maiores continuam sendo a escolha segura.

iOS 26 e recursos de IA

O sistema ganhou tradução ao vivo em apps nativos (Mensagens, FaceTime, Telefone) e refinamentos gerais. Já em IA “de palco” (remoções inteligentes de objetos/pessoas, edições profundas e assistentes generativos), o pacote continua mais contido que o de concorrentes Android que já integram IA de forma mais agressiva no SO e nas galerias.

Resumo do software

• Experiência polida e estável
• IA útil, porém menos vistosa que rivais com foco pesado em recursos generativos
• Ótimo ecossistema de apps e acessórios

iPhone 17 vs Galaxy S25 (visão prática)

Comparativo considerando pontos citados no anúncio e tendências de mercado recentes:

Leitura rápida:

• Se ultrawide é indispensável, fique com iPhone 17 (padrão) ou rivais como a linha S25 — evite o 17R.
• Se você quer fino a qualquer custo, o 17R atende — sabendo que perde a ultrawide e tende a baterias menores.
• Para uso pesado de câmera e 5G, os Pro ganham relevância pela câmara de vapor.

Armazenamento: por que 256 GB muda o jogo

Começar em 256 GB resolve um gargalo histórico:

• Menos preocupação com vídeo 4K, Live Photos, jogos pesados e apps profissionais.
• Diminui a necessidade de “limpas” frequentes.
• Pressiona concorrentes a padronizarem 256 GB nos segmentos premium.

Para quem vinha “preso” em 128 GB por questões de preço, essa mudança eleva o valor do modelo base sem aumentar a frustração de espaço.

Para quem cada modelo faz sentido

• iPhone 17 (padrão): pacote equilibrado com 120 Hz + 256 GB, duas câmeras úteis e autonomia decente — a escolha mais redonda para a maioria.
• iPhone 17R: ideal para quem prioriza design ultrafino e não liga para ultrawide; tenha em mente a tendência de bateria menor.
• iPhone 17 Pro/Pro Max: para criadores e usuários intensos (gravação, 5G, jogos), graças à câmara de vapor e recursos de vídeo avançados.

Vale a pena?

Sim, com ressalvas. A linha corrige pontos históricos (120 Hz geral, 256 GB base) e fortalece resistência e controle térmico nos Pro. Por outro lado, inovações de IA continuam discretas frente ao Android, e o 17R perde apelo para quem depende de ultrawide.

Recomendação curta:

• Compra segura: iPhone 17 “padrão” (equilíbrio).
• Design em primeiro lugar: iPhone 17R (aceitando abrir mão da ultrawide).
• Performance sustentada e vídeo pesado: Pro/Pro Max.