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Custo da RAM do iPhone 17 Pro dispara 230% e pressiona estratégia da Apple

A cadeia global de semicondutores voltou a gerar forte impacto sobre os grandes fabricantes de smartphones, e a Apple já começa a sentir os efeitos de forma mais intensa. Um novo relatório aponta que o custo da memória RAM utilizada no iPhone 17 Pro sofreu um aumento expressivo, colocando pressão direta sobre as margens da empresa e levantando dúvidas sobre possíveis reajustes de preço nas próximas gerações.

O problema está diretamente ligado à escassez mundial de DRAM, que vem se agravando com a priorização de memórias voltadas para inteligência artificial e data centers, deixando o mercado mobile em segundo plano.

Explosão no preço da memória LPDDR5X do iPhone 17 Pro

Segundo as informações mais recentes, o custo do módulo de 12 GB de memória LPDDR5X, utilizado nos modelos iPhone 17 Pro, saltou de valores entre US$ 25 e US$ 29 por unidade para aproximadamente US$ 70. Isso representa um aumento de cerca de 230%, algo extremamente incomum mesmo em ciclos de alta do mercado de semicondutores.

Esse tipo de elevação afeta diretamente a estrutura de custos de qualquer fabricante, inclusive uma empresa do porte da Apple, que tradicionalmente consegue absorver oscilações graças a contratos de longo prazo.

Por que a Apple costuma escapar dessas altas e por que agora é diferente

Historicamente, a Apple mantém acordos de fornecimento de longo prazo com gigantes da indústria, garantindo preços mais estáveis e previsibilidade nos custos de produção. No caso da memória RAM, esses contratos normalmente protegem a empresa de flutuações bruscas do mercado.

No entanto, o cenário atual é diferente. A demanda por DRAM voltada a aplicações de IA generativa, aceleradores de inteligência artificial e servidores cresceu de forma explosiva, tornando a memória LPDDR5X um recurso cada vez mais disputado.

Mesmo com contratos bem negociados, a Apple encontra dificuldades para contornar um mercado em que a oferta está sendo deliberadamente reduzida.

Contratos com SK Hynix e Samsung perto do fim

Outro ponto crítico é que os contratos atuais da Apple com SK Hynix e Samsung para fornecimento de DRAM estariam previstos para expirar em janeiro de 2026. A partir desse momento, a empresa será obrigada a renegociar valores em um cenário de preços inflacionados.

Com o custo atual girando em torno de US$ 70 por módulo de 12 GB, é pouco provável que a Apple consiga manter valores próximos aos contratos antigos, que ficavam na faixa de US$ 25 por unidade.

Essa renegociação será decisiva não apenas para o iPhone 17 Pro, mas também para toda a estratégia de preços das próximas gerações do iPhone.

Apple já prepara medidas para conter o impacto

Mesmo sendo uma das empresas mais lucrativas do mundo, a Apple não é imune a aumentos desse nível. Informações de bastidores indicam que a empresa já estuda contramedidas para reduzir o impacto da alta da DRAM.

Entre as possibilidades avaliadas estão:

  • Renegociação agressiva com fornecedores
  • Diversificação maior da cadeia de suprimentos
  • Ajustes na configuração de memória entre diferentes modelos
  • Otimizações de software para reduzir dependência de hardware

No curto prazo, a Apple ainda possui alguma margem de manobra, mas essa “almofada” financeira não deve durar para sempre caso os preços se mantenham elevados.

Redução da produção de LPDDR e foco em memórias para IA

A situação se agrava quando se observa o movimento dos principais fabricantes de memória. Empresas como SK Hynix e Micron estariam reduzindo a produção de memórias LPDDR para priorizar HBM (High Bandwidth Memory), um tipo de memória de altíssima margem utilizada em aceleradores de IA e data centers.

Esse redirecionamento de produção cria um efeito direto no mercado mobile:

  • Menor oferta de LPDDR5X
  • Preços mais altos por unidade
  • Menor poder de negociação para fabricantes de smartphones

Nesse contexto, a Apple pode acabar ficando cada vez mais dependente de um único fornecedor.

Dependência crescente da Samsung preocupa a Apple

Com SK Hynix e Micron focando em HBM, a Samsung surge como a principal alternativa para garantir o fornecimento de RAM para as próximas gerações do iPhone. No entanto, essa dependência cria um cenário próximo de um quase monopólio, o que naturalmente enfraquece o poder de barganha da Apple.

Caso as negociações não avancem de forma favorável, a empresa pode se ver obrigada a aceitar preços elevados ou repassar parte desses custos ao consumidor final.

iPhone 18 pode agravar ainda mais o problema

Os rumores indicam que a Apple planeja um salto significativo de desempenho para a linha iPhone 18, com a adoção de memória LPDDR5X em arquitetura de seis canais. Essa mudança traria ganhos importantes em:

  • Largura de banda
  • Processamento de IA no dispositivo
  • Desempenho gráfico e multitarefa

Porém, essa evolução técnica tem um custo claro: maior consumo de DRAM por aparelho, justamente em um momento em que os preços estão nos níveis mais altos dos últimos anos.

Comparativo de custos da RAM antes e depois da crise

Para entender melhor o impacto financeiro, veja a comparação abaixo:

SituaçãoCapacidade de RAMCusto por unidade
Contratos antigos12 GB LPDDR5XUS$ 25 – US$ 29
Mercado atual12 GB LPDDR5X~US$ 70
Aumento percentual+230%

Esse aumento isolado já representa dezenas de dólares adicionais por unidade produzida, algo extremamente relevante mesmo para volumes gigantescos como os da Apple.

Impacto direto no preço final do iPhone

Se os custos de DRAM permanecerem próximos dos US$ 70 por módulo, a Apple terá poucas alternativas viáveis. Absorver totalmente esse aumento significaria reduzir margens em um produto que já enfrenta custos elevados com:

  • Processadores cada vez mais caros
  • Módulos de câmera avançados
  • Displays de alta taxa de atualização
  • Investimentos em IA embarcada

Diante disso, cresce a possibilidade de reajuste nos preços dos iPhones, especialmente nas linhas Pro e Ultra, que concentram as configurações mais robustas de memória e processamento.

Apple entre inovação e pressão de custos

O aumento de 230% no custo da RAM do iPhone 17 Pro deixa claro que a indústria mobile entrou em um novo ciclo de desafios. A corrida pela inteligência artificial está redefinindo prioridades na cadeia de semicondutores, e os smartphones começam a disputar recursos com servidores e aceleradores de IA.

A Apple ainda possui força financeira e capacidade estratégica para lidar com o problema no curto prazo, mas, se o cenário persistir, consumidores podem sentir os efeitos diretamente no bolso nas próximas gerações do iPhone.

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