
O POCO M7 chegou ao Brasil chamando atenção por uma combinação rara na faixa de preço: bateria gigante de 7.000 mAh, NFC, carregamento reverso nativo a 18 W e carregador de 33 W na caixa. Some a isso um visual atualizado, IR blaster, opção de cartão microSD e preço em torno de R$ 1.000, e temos um candidato fortíssimo de custo-benefício para quem prioriza autonomia e praticidade no dia a dia. A seguir, um guia completo para decidir se ele é a compra certa para você — e quando pode compensar investir um pouco mais no POCO M7 Pro. Os links de compra e cupons estão no artigo via Grupo de Promoções do Promotop.
Principais destaques do POCO M7
- Bateria colossal de 7.000 mAh com foco em autonomia de 2 dias ou mais em uso moderado.
- Carregamento reverso nativo a 18 W pela porta USB-C (pode “socorrer” outros dispositivos).
- Carregador de 33 W incluso na caixa.
- NFC para pagamentos por aproximação (algo raro nessa faixa).
- IR blaster (Mi Remote) para controlar TV e outros eletrônicos.
- Snapdragon 685: desempenho básico a intermediário para o dia a dia.
- Tela grande (~6,9″) com 144 Hz (LCD IPS, Full HD).
- Slot híbrido com suporte a cartão microSD (até 2 TB, conforme o fabricante).
- Sem entrada P2 (fones via USB-C ou Bluetooth).
- HyperOS 2.0 com otimizações de fluidez e recursos úteis.
- Opções de RAM/armazenamento a partir de 6 GB de RAM e 256 GB (com RAM Plus).
Para quem o POCO M7 é ideal
- Quem prioriza bateria acima de tudo (longas jornadas fora da tomada).
- Quem quer NFC e IR blaster na mesma faixa de preço.
- Quem precisa de muito armazenamento e quer a segurança do microSD.
- Quem busca um segundo celular para viagens, plantões ou uso como “power bank reverso” ocasional.
Ficha técnica resumida
Item | Especificações |
---|---|
Processador | Qualcomm Snapdragon 685 |
RAM | 6 GB (com expansão virtual via RAM Plus) |
Armazenamento | 256 GB (expansível via microSD até 2 TB) |
Tela | ~6,9″ LCD IPS, Full HD, até 144 Hz, brilho próximo a 1000 nits |
Bateria | 7.000 mAh |
Carregamento | 33 W na caixa + reverso 18 W |
Câmeras (traseiras) | 50 MP principal + sensor auxiliar para retratos |
Câmera frontal | 8 MP |
Vídeo | Até Full HD |
Conectividade | 4G, NFC, Wi-Fi, Bluetooth, IR blaster |
Sistema | HyperOS 2.0 |
Entradas | USB-C, sem P2 |
SIM | Bandeja híbrida (dual-SIM ou SIM + microSD) |
Tela: grande, rápida e brilhosa (para LCD)
A tela do POCO M7 é um dos pontos que mais se destacam no uso diário:
- Tamanho generoso (~6,9″) favorece games, vídeos, leitura e produtividade.
- Taxa de atualização de até 144 Hz garante rolagem fluida em apps e maior responsividade.
- Brilho próximo a 1000 nits ajuda na legibilidade ao ar livre.
- Sendo LCD IPS, não alcança os pretos profundos de AMOLED; ainda assim, a calibração é competente e a experiência geral é muito boa para a faixa de preço.
Desempenho: competente para o cotidiano
O Snapdragon 685 cumpre bem tarefas do dia a dia (redes sociais, navegação, streaming, apps de banco, mensageiros). Em jogos, roda títulos leves e médios com qualidade ajustada, mas não é um chip para quem busca alto desempenho ou taxas de quadros elevadas em games pesados. Os ganhos de fluidez do HyperOS 2.0, somados à tela 144 Hz, deixam a navegação agradável.
Observação sobre RAM Plus: a expansão virtual ajuda em multitarefa leve, mas não substitui RAM física. O ponto positivo é que o POCO M7 já parte de 6 GB reais, evitando os gargalos comuns de aparelhos com 4 GB.
Bateria e carregamento: o maior trunfo
- 7.000 mAh entregam autonomia acima da média: perfis moderados tendem a ultrapassar 2 dias longe da tomada; em uso intenso, ainda rende com folga.
- 33 W repõe energia em tempos honestos, considerando a enorme capacidade.
- Reverso a 18 W é utilidade real: dá para carregar outro celular ou fones via USB-C, sem gambiarra.
Câmeras: corretas para o preço, sem milagres
- 50 MP principal: bom resultado em luz abundante, foco rápido e nitidez aceitável para redes sociais.
- Auxiliar para retratos: ajuda no recorte, sem pretensões de macro dedicada.
- Selfie 8 MP: qualidade básica; resolve videochamadas e stories em boa luz.
- Vídeo até Full HD: estabilização e alternância de lentes são simples.
Se câmera é prioridade absoluta, há concorrentes que entregam resultados melhores para redes sociais na mesma faixa. O POCO M7 acerta nas fotos do cotidiano, mas seu foco não é fotografia avançada.
Conectividade e recursos extras
- NFC para pagamentos aproxima o M7 de aparelhos mais caros.
- IR blaster (Mi Remote) transforma o celular em controle universal para TV, ar-condicionado e mais.
- Bandeja híbrida permite microSD e mantém versatilidade para quem carrega muitos arquivos offline.
- Sem P2: use fones USB-C ou Bluetooth.
Construção e design
O aparelho combina traseira em plástico com lateral em liga metálica, acabamento atual e módulos de câmera alinhados ao visual da linha POCO. O corpo é naturalmente maior (abrigar 7.000 mAh tem seu preço), mas a pegada é boa e a capa inclusa ajuda na ergonomia e proteção. O NFC, o IR blaster e a porta USB-C com reverso nativo reforçam a proposta utilitária.
Software: HyperOS 2.0
O HyperOS 2.0 agrega melhorias de fluidez, recursos práticos e integração com serviços do ecossistema. O sistema vem limpo o suficiente para o público que busca usabilidade direta, com opções de personalização, RAM Plus e ajustes finos de taxa de atualização (144/90/60 Hz) para balancear desempenho e autonomia.
Armazenamento e expansão
Com 256 GB de base, o POCO M7 já nasce “folgado”. Para quem lida com mídia offline (músicas, vídeos, cursos, mapas), o microSD até 2 TB é um diferencial que parece simples, mas muda a vida. Em 2025, muitos rivais cortaram o slot — aqui, ele continua.
POCO M7 vs POCO M7 Pro: qual escolher?
Critério | POCO M7 | POCO M7 Pro |
---|---|---|
Processador | Snapdragon 685 | Dimensity 7025 (mais forte) |
Rede | 4G | 5G |
Tela | LCD 144 Hz | AMOLED (mais cores/contraste) |
Bateria | 7.000 mAh | Menor capacidade |
Carregamento | 33 W + reverso 18 W | Tende a ser mais rápido |
Câmeras | Básicas | Melhores fotos/vídeos |
NFC | Sim | Sim |
Preço típico | ~R$ 1.000 | ~R$ 1.200 (varia) |
Regra simples para decidir:
- Se você quer máxima autonomia e o menor preço, escolha o POCO M7.
- Se você quer desempenho superior, 5G, tela AMOLED e câmeras melhores, vale pagar a diferença pelo POCO M7 Pro.
Concorrentes diretos na faixa de R$ 1.000
- Galaxy A16 (128 GB): software redondo, câmera consistente para redes, sem bateria de 7.000 mAh.
- Linha Moto G atual: opções equilibradas de desempenho e câmera, porém sem o combo 7.000 mAh + NFC + reverso 18 W do M7.
- Modelos M da própria Xiaomi (como M55, dependendo do preço): podem ter tela AMOLED e desempenho mais parrudo, mas não chegam à autonomia do M7.
Prós e contras
Prós
- Bateria 7.000 mAh com reverso 18 W.
- NFC e IR blaster na mesma faixa de preço.
- Tela 144 Hz fluida (rara em LCDs baratos).
- HyperOS 2.0 com boa fluidez e recursos.
- 256 GB + microSD: muito espaço e versatilidade.
- Carregador 33 W na caixa.
Contras
- Desempenho modesto para jogos pesados.
- Câmeras básicas (foto/vídeo apenas corretos).
- Sem fone P2 (exige adaptador ou Bluetooth).
- Corpo grande e pesado devido à bateria.
Vale a pena comprar o POCO M7?
Se a sua prioridade é autonomia absurda, NFC, recursos úteis (IR blaster, reverso 18 W), muito armazenamento com microSD e preço baixo, o POCO M7 é uma das compras mais inteligentes de 2025 em torno de R$ 1.000. Ele não é feito para quem quer a melhor câmera ou o maior desempenho em games, mas entrega confiabilidade, bateria para “esquecer do carregador” e um conjunto equilibrado para quem usa o celular de forma intensiva no cotidiano.
Se você busca mais fôlego em performance, 5G, tela AMOLED e câmeras superiores, vale investir um pouco mais no POCO M7 Pro. Caso a ideia seja gastar o mínimo e ter a melhor bateria da categoria, o POCO M7 é o caminho certo.
