Project X Pro: análise sincera do portátil barato com EmuELEC 4.7 — vale a pena em 2025?

Visão geral

O Project X Pro (também chamado de “Projeto X Pro”) chega como a versão “melhorada” do Project X de um ano atrás. A grande mudança é o sistema EmuELEC 4.7, que desbloqueia recursos e customizações ausentes no modelo antigo. No entanto, mesmo com o novo sistema, o conjunto ainda deixa a desejar em construção, ergonomia, precisão de botões e desempenho em sistemas mais pesados.

Principais pontos positivos e negativos

Pontos positivos

  • EmuELEC 4.7: interface conhecida, mais opções de ajustes e melhor compatibilidade.
  • Saída HDMI para jogar na TV (via mini/micro HDMI) e USB-C para carregamento.
  • Analógicos clicáveis com altura confortável.
  • Biblioteca pré-carregada extensa (organizada por sistemas).

Pontos negativos

  • Construção simples e sensação de “plástico áspero”; acabamento passa pouca confiança.
  • D-pad fraco para jogos de luta (trava em meias-luas e diagonais).
  • Gatilhos/ombros tipo “clique de mouse”: curso curto, barulho alto e acionamento irregular.
  • Ergonomia discutível: pega horizontal sem “bundas” e quinas inferiores incômodas.
  • Falhas reportadas de bateria (drenagem rápida em algumas unidades).
  • Áudio traseiro: saídas viradas para trás prejudicam a experiência.
  • Desempenho mediano em PSP, N64 e especialmente Dreamcast.

Desempenho por sistema (expectativa realista)

PlataformaResultado típico
8/16-bit (NES, SNES, Mega, GB/GBC/GBA, PCE etc.)Bom: roda a maioria com fluidez e baixa latência.
Arcade (MAME/FBNeo)Misto: clássicos leves ok; placas mais pesadas podem exigir ajustes.
PlayStation 1Razoável: muitos jogos jogáveis; títulos 3D mais pesados podem precisar de tweaks.
PSPLimitado: alguns 2D/leves rodam; 3D médios sofrem (quedas e stutter).
Nintendo 64Inconsistente: poucos títulos estáveis; exige perfis e plugins específicos.
DreamcastFraco: experiência geralmente ruim, com travamentos e baixa taxa de quadros.

EmuELEC 4.7 ajuda com perfis, emuladores alternativos e overclock, mas não faz milagre: o hardware limita.

Ergonomia, botões e áudio

  • D-pad dividido: pouco preciso; não recomendado para jogos de luta.
  • Botões de ação: toques secos e sensação de atrito com a carcaça.
  • Ombros/gatilhos: switches “mouse click”; é preciso apertar bem no centro para garantir o acionamento.
  • Analógicos: altura e clique ok para jogos 3D leves.
  • Áudio: duas saídas na traseira, o que abafa o som quando apoiado.

Conectividade e sistema

  • EmuELEC 4.7 com temas, rasters, shaders e ajustes finos por núcleo.
  • Saída HDMI (mini/micro) para TV.
  • USB-C para energia.
  • Cartão microSD com biblioteca organizada por pastas/sistemas.
  • Interface de fácil navegação e opções de remapeamento.

Especificações resumidas

ItemDetalhe
SistemaEmuELEC 4.7
FormatoPortátil horizontal
ControlesD-pad dividido, 4 botões frontais, Start/Select, 2 analógicos clicáveis, L1/L2 e R1/R2 “mouse click”
ConexõesUSB-C, HDMI (mini/micro), microSD
Áudio2 alto-falantes traseiros
Conteúdo da caixaConsole, cabo USB-C, manual resumido

Problemas relatados

  • Drenagem de bateria em algumas unidades (tempo de uso real por volta de ~30 minutos antes de desligar).
  • Travamentos ao usar saída para TV em determinados cenários.
  • Qualidade de construção inconsistente entre lotes.

Mesmo que sua unidade não apresente esses defeitos, o conjunto ainda fica abaixo de concorrentes diretos na mesma faixa.

Para quem (ainda) pode fazer sentido

  • Quem busca um portátil muito barato para 8/16-bit, arcades clássicos e PS1 leve.
  • Usuários dispostos a ajustar EmuELEC, trocar mapas de botão, testar núcleos e perfis.
  • Quem quer jogar na TV ocasionalmente via HDMI, ciente das limitações.

Quem deve evitar

  • Fãs de luta (Street, KOF etc.) que dependem de meias-luas/diagonais: o D-pad atrapalha.
  • Quem prioriza PSP, N64 e Dreamcast com boa performance.
  • Quem exige gatilhos confiáveis e acabamento superior.

Alternativas que valem mais a pena

Se o preço do Project X Pro estiver próximo de concorrentes mais sólidos, considere:

  • Portáteis focados em 8/16-bit e PS1 com D-pad melhor e construção superior.
  • Modelos com SoC mais recente e gatilhos analógicos (melhor para 3D/PSP).
  • Opções com comunidade forte (kernels alternativos, firmwares e peças de reposição).

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Veredito

O Project X Pro melhora o software em relação ao antecessor (graças ao EmuELEC 4.7), mas falha no essencial: controles, acabamento e consistência de desempenho. Para retro leve, cumpre; para qualquer coisa além disso, desaponta. Se a diferença de preço para alternativas mais bem-acabadas não for grande, vale pular este modelo.

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