Melhor câmera 360 em 2025/2026? Comparativo completo DJI Osmo 360 vs Insta360 X5 vs GoPro Max 2

As action cams tradicionais continuam boas, mas se a ideia é registrar tudo ao redor, o caminho hoje são as câmeras 360°. Em 2025/2026, três modelos se destacam no topo dessa categoria: DJI Osmo 360, Insta360 X5 e GoPro Max 2. Todas filmam em 360°, todas prometem muito, mas cada uma tem forças e fraquezas bem claras.

Neste artigo, você vai ver um comparativo completo de qualidade de imagem, áudio, modos especiais, bateria, software, construção e, no fim, um resumo direto: para quem vale a pena cada modelo e qual câmera 360 faz mais sentido comprar hoje.

Câmera DJI Osmo 360 Standard Combo BR – DJI214

• Vídeo 360° em 8K com sensor de 1 polegada: Grave em 360° com qualidade cinematográfica usando o sensor de 1” e pixels grandes de 2,4 μm. Capte cada detalhe com nitidez impressionante, mesmo em baixa luz ou cenas noturnas.

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• Vídeo 8K30fps 360° com sensores duplos de 1/3.3 cm: capture detalhes impressionantes com sensores duplos de 1/3.3 cm disparando até 8K30fps. Filme aventuras épicas, momentos cotidianos e muito mais, tudo em vídeo nítido e imersivo de 360° com melhor clareza, cor e alcance dinâmico.

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• A MAX2 oferece o verdadeiro 8K, com até 21% a mais de resolução do que a concorrência. Isso significa detalhes mais nítidos e uma qualidade de imagem sem igual, que você só encontra na GoPro. Capture mais de um bilhão de cores em 8K, proporcionando uma imagem mais realista com cores fiéis à visão humana e taxa de bits de até 300 Mbps com o GoPro Labs – a mais alta em qualquer câmera 360° para consumidores. E os usuários profissionais podem usar Vídeo com perfil GP-Log com LUT.

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Tabela comparativa: DJI Osmo 360 vs Insta360 X5 vs GoPro Max 2

Especificações principais

Qualidade de imagem em 360°: quem entrega o melhor vídeo?

Alcance dinâmico e cores

Filmando em 360° durante o dia, a diferença entre as três câmeras aparece rápido:

• DJI Osmo 360
  • Melhor alcance dinâmico: consegue segurar áreas muito claras (céu, reflexos) sem “estourar” e, ao mesmo tempo, manter detalhe nas sombras.
  • Cores mais fiéis e equilibradas, com aspecto mais “natural”.
  • Em 8K 50 fps, a imagem já é excelente; ao reduzir para 30 fps, a nitidez sobe ainda mais, ficando mais detalhada que as rivais, mesmo com nitidez em nível médio.
  • Único ponto fraco: o céu às vezes fica um pouco saturado demais, puxando para um azul mais intenso.
• Insta360 X5
  • Qualidade geral boa, mas com alcance dinâmico mais limitado.
  • Tendência a uma leve tonalidade magenta, especialmente em tons de pele.
  • Detalhe é o mais baixo dos três em comparação direta; o software aplica uma espécie de “beauty filter”, suavizando a pele e parte da textura da cena.
• GoPro Max 2
  • Tom de imagem mais quente, com cores puxando bem para o amarelo/laranja.
  • Em muitos cenários, esse aquecimento fica exagerado, saindo do real.
  • Nível de detalhe bom, mas a cena tende a ficar um pouco mais escura do que nas concorrentes.
  • Em algumas situações, o tom de céu agrada mais, parecendo mais natural.

No geral, em qualidade de vídeo 360 diurna, a DJI Osmo 360 lidera com folga, trazendo mais detalhe, cores mais corretas e melhor controle de áreas claras e escuras.

Filmando em log: flexibilidade para quem edita

As três câmeras permitem gravar em log, ou seja, um perfil de cor bem “lavado” que guarda mais informação para edição:

• DJI Osmo 360
  • Com o LUT oficial aplicado, a imagem fica bem equilibrada, com contraste agradável e boas cores.
  • É a que mais se aproxima de um resultado “pronto” com apenas um clique.
• Insta360 X5
  • Com o LUT oficial, o resultado pode ficar excessivamente suave e até meio borrado, dependendo da cena.
  • Pede mais trabalho manual em pós-edição para recuperar nitidez e contraste.
• GoPro Max 2
  • Após aplicação do LUT, a imagem tende a ficar escura, pedindo ajustes de exposição e brilho.
  • Dá para obter um resultado bom, mas exige mais tempo de correção.

Para quem gosta de editar e quer o máximo de flexibilidade, a DJI entrega o melhor ponto de partida no log, seguida pela GoPro. A Insta360 X5 pede um pouco mais de cuidado na pós-produção.

Modo lente única: usando como action cam tradicional

As três câmeras também permitem usar apenas uma lente, simulando uma action cam comum.

• DJI Osmo 360
  • Filma em até 5K a 60 fps em lente única.
  • Nível de detalhe é nitidamente superior, com imagem muito mais definida.
  • Alguns podem achar o resultado um pouco super nítido (leve cara de oversharpen), mas isso é questão de gosto.
  • Excelente para quem quer usar a câmera também como substituta da action cam.
• Insta360 X5
  • Vai até 4K a 30 fps no modo lente única.
  • Menos detalhe, com imagem mais “alisada”.
  • Cores tendem a ser um pouco mais saturadas, o que pode agradar ou não dependendo do usuário.
• GoPro Max 2
  • Também limita a 4K a 30 fps em lente única.
  • Fica num meio termo: detalhe correto, com cores mais contidas do que a Insta360.
  • Para quem já gosta da “cara GoPro”, a experiência é familiar.

Estabilização

Nos testes em lente única, a estabilização das três é muito boa:

• Vídeo parece “grudado” no horizonte, sem trepidação estranha.
• Não há problemas graves de micro-tremidas ou cortes bruscos.

Aqui, o que realmente diferencia é resolução/FPS e o processamento de imagem, não a estabilização em si.

Desempenho em baixa luz: noite é o grande filtro

À noite, as câmeras 360 mostram mais claramente o quanto o software e os modos especiais importam.

Modo padrão (sem modo noturno)

• DJI Osmo 360
  • Perde qualidade em relação ao dia (normal), mas ainda consegue mostrar boa parte da cena, com cores corretas.
• Insta360 X5
  • Entrega algo parecido, mas com mais ruído e nitidez inferior.
• GoPro Max 2
  • Cena extremamente escura, muitas áreas simplesmente desaparecem.

Modos especiais de baixa luz

• DJI Osmo 360 – Super Night
  • Traz muito mais detalhe no escuro, clareando a cena.
  • Porém, o vídeo pode ficar excessivamente suavizado, com menos textura.
• Insta360 X5 – Pure Video
  • Também ilumina bem a cena.
  • A tendência é o oposto da DJI: mais nitidez e oversharpen, deixando o contorno dos objetos mais agressivo.
• GoPro Max 2
  • Não oferece modo dedicado para baixa luz.
  • Resultado fica bem atrás das rivais em ambientes realmente escuros.

Se você pretende usar a câmera 360 à noite, em viagens, cidades, shows ou trilhas com pouca luz, DJI Osmo 360 e Insta360 X5 estão vários degraus acima da GoPro Max 2.

Áudio e redução de ruído: quem te deixa mais “audível”?

Testes em ambiente urbano

No padrão, sem ajustes:

• Insta360 X5
  • É a que mais corta ruído de fundo, deixando o som mais limpo.
• DJI Osmo 360
  • Deixa um pouco mais de som ambiente vazar, mas ainda assim com equilíbrio razoável.
• GoPro Max 2
  • Deixa praticamente todo o ruído entrar, o que pode atrapalhar bastante em locais movimentados.

Com redução de vento ativada

• Insta360 X5
  • Continua fazendo um bom trabalho em cortar vento e barulho externo.
• DJI Osmo 360
  • Tem o melhor foco em voz, destacando muito bem quem está falando.
  • Em alguns momentos, o áudio pode soar levemente distorcido, mas ainda é bem utilizável.
• GoPro Max 2
  • Faz redução de ruído, mas o áudio fica mais baixo e menos impactante.

Microfones externos

As três permitem uso de microfones externos, mas a DJI tem um extra interessante:

• Compatibilidade direta com microfones DJI (como o DJI Mic 3), facilitando a vida de quem já está nesse ecossistema e quer áudio de nível bem superior, mesmo em condições de vento forte.

Modos criativos: slow motion, timelapse, vortex e bullet time

Slow motion em 360°

• DJI Osmo 360
  • Consegue gravar em 8K para slow (com redução de FPS na edição).
  • Tem 100 fps em 4K, permitindo slows 4x a 25 fps.
  • Mantém o maior nível de detalhe entre as três.
• Insta360 X5
  • Máximo de 5.7K em 360° para slow.
  • Vai até 120 fps em 4K, permitindo slow ainda mais lento (4x a 30 fps).
  • Apesar da taxa maior, o detalhe ainda fica atrás da DJI.
• GoPro Max 2
  • Fica em 5.6K no modo 360° e 100 fps em 4K.
  • Resultado é bom, mas não alcança a nitidez geral da DJI.

Timelapse e motion blur

Nos timelapses, as três têm efeitos HDR e opção de blur sintético para dar sensação de movimento:

• DJI Osmo 360 e Insta360 X5
  • HDR bem agressivo, levantando demais as sombras e, às vezes, deixando o visual artificial.
  • Motion blur geralmente bem aplicado, dando um efeito dinâmico interessante em carros, pessoas e nuvens.
• GoPro Max 2
  • Imagem mais natural, com sombras mais escuras e menos HDR.
  • Poderia ter um pouco mais de saturação.
  • Quando o blur é aplicado, em alguns cenários ele acaba borrando praticamente tudo, perdendo definição.

Modos especiais: Vortex vs Bullet Time

• DJI Osmo 360 – Vortex Mode
  • Permite aquele efeito “Matrix”, girando ao redor da pessoa com o bastão giro.
  • Gera vídeos muito chamativos para redes sociais.
• Insta360 X5 – Bullet Time
  • Mesma ideia do Vortex, nomes diferentes.
  • Rastreamento do sujeito costuma ficar um pouco mais estável, dependendo do cenário.
• GoPro Max 2
  • Não tem modo dedicado.
  • Dá para tentar “imitar” usando FPS alto e edição no app, mas o resultado é bem menos refinado.

Para quem vive de conteúdo criativo, Reels, Shorts e TikTok, estes modos especiais de DJI e Insta360 são um diferencial enorme.

Fotos em 360°: resolução importa (e muito)

Embora o foco principal seja vídeo, fotos em 360° também entram no jogo:

• DJI Osmo 360 – 120 MP
  • Fotos enormes, com bastante detalhe.
  • Mantém boa nitidez sem exagerar na nitidez artificial.
  • Geralmente equilibra bem luz, sombras e cor.
• Insta360 X5 – 72 MP
  • Menor nível de detalhe entre as três.
  • Em zoom, a sensação de suavização é ainda mais evidente.
• GoPro Max 2 – 29 MP
  • Resolução bem mais baixa.
  • Porém, em algumas cenas, as sombras mais escuras deixam o visual interessante.
  • Risco maior de estourar highlights (como o pôr-do-sol) em comparação com a DJI.

Se foto 360 é importante no seu uso (turismo, imóveis, experiências imersivas), a vantagem da DJI em resolução é gigantesca.

Apps e software: experiência de uso fora da câmera

Todas exigem que você baixe o aplicativo oficial para ativar a câmera e acessar recursos completos.

• DJI Osmo 360
  • App moderno, com interface amigável.
  • Fácil aplicação de LUTs, recorte de 360° (reframe) e exportação.
  • Versão desktop é bem organizada, facilitando o trabalho com projetos maiores.
• Insta360 X5
  • App também muito forte, com vários tutoriais e presets prontos.
  • Edição de 360° no celular é uma das mais intuitivas do mercado.
  • Programa de desktop funciona bem e é leve.
• GoPro Max 2
  • App cumpre o básico, mas a interface parece mais antiga e pesada.
  • Menos agradável de usar no dia a dia para quem edita diretamente no software da marca.

No geral, DJI e Insta360 entregam a melhor experiência de software, tanto em facilidade de uso quanto em recursos para edição rápida.

Construção, tamanho, bateria e armazenamento

Tamanho e peso

• GoPro Max 2: mais compacta.
• Insta360 X5: a maior das três.
• DJI Osmo 360: fica no meio em tamanho, mas é a mais leve (~183 g), o que ajuda no uso prolongado com bastão ou capacete.

Todas têm:

• rosca 1/4″ para tripé;
• base magnética para acessórios.

A GoPro ainda traz “dedos” de montagem integrados, compatíveis com a infinidade de acessórios do ecossistema GoPro.

Resistência e lentes

• DJI Osmo 360
  • IP68: resistente a poeira e água até 10 m.
  • Não permite trocar as lentes: se riscar ou quebrar, precisa enviar a câmera para assistência.
• Insta360 X5
  • IPX8: mergulha até 15 m, mas sem garantia formal contra poeira.
  • Lentes removíveis/trocáveis, o que é uma grande vantagem em caso de risco.
• GoPro Max 2
  • Suporta até 5 m de água, mas sem IP oficial.
  • Também traz lentes substituíveis.

Bateria e aquecimento

Em teste contínuo de gravação em 8K 30 fps:

• GoPro Max 2
  • Interrompeu a gravação por superaquecimento aos ~30 minutos, ainda com cerca de 51% de bateria.
• DJI Osmo 360
  • Gravou por aproximadamente 1h17, desligando por aquecimento com ~3% de bateria restante.
• Insta360 X5
  • Chegou a 1h33, desligando apenas quando a bateria acabou, sem parar antes por temperatura.

Em uso real, com gravações mais curtas, todas funcionam bem, mas se você pretende filmar trechos longos e contínuos, a vantagem de autonomia fica com a Insta360 X5, seguida da DJI.

Armazenamento

• DJI Osmo 360
  • Tem 128 GB de armazenamento interno, algo raríssimo na categoria.
  • Ainda aceita cartão microSD até 1 TB.
  • Isso é um salva-vidas quando você esquece o microSD em casa.
• Insta360 X5 e GoPro Max 2
  • Dependem 100% de cartão microSD (até 1 TB).
  • Sem memória interna, qualquer esquecimento trava o uso.

Para quem é cada câmera 360?

DJI Osmo 360 – a mais completa e com melhor imagem

Indicada para quem:

• quer a melhor qualidade de vídeo 360° possível hoje nesta faixa de preço;
• precisa de mais detalhe, melhor alcance dinâmico e imagem mais equilibrada;
• pretende usar também como action cam tradicional, aproveitando 5K60;
• valoriza armazenamento interno (128 GB) para não depender apenas do microSD;
• vai usar em contextos variados: dia, noite, log para edição, slow motion e modos criativos.

Perfil ideal: criadores de conteúdo, viajantes, canais de YouTube, profissionais que precisam de qualidade consistente e máxima flexibilidade.

Insta360 X5 – forte em criatividade e autonomia

Indicada para quem:

• gosta da filosofia de uso da Insta360, com modos criativos, presets e muitos efeitos prontos;
• quer uma câmera com bateria que aguenta gravações longas sem desligar por aquecimento;
• prioriza recursos como Pure Video (modo noturno dedicado) e modos como Bullet Time;
• edita bastante no celular e quer um app muito focado em fluxo rápido para redes sociais.

Perfil ideal: criadores focados em vídeos criativos, redes sociais, vlogs de viagem, conteúdo com muitos efeitos 360 e experimentação.

GoPro Max 2 – só vale se o preço cair bastante

Indicada para quem:

• já está muito acostumado ao ecossistema GoPro e acessórios;
• quer gastar o mínimo possível entre as três, aceitando alguns compromissos;
• não dá tanta importância para modo noturno, nem para recursos mais avançados de software.

Por outro lado, perde pontos importantes:

• não tem modo dedicado para baixa luz;
• software é menos agradável de usar;
• não oferece carregamento rápido;
• aquecimento derruba gravações contínuas mais cedo do que nas rivais.

Qual câmera 360 vale mais a pena hoje?

Olhando o conjunto de tudo — qualidade de imagem, modos criativos, áudio, bateria, construção, software e preço — o cenário fica assim:

• DJI Osmo 360
  É a câmera 360 mais completa do momento:
  • melhor vídeo 360 em detalhe e dinâmica;
  • ótimos modos noturnos e em log;
  • excelente qualidade em lente única (5K60);
  • armazenamento interno generoso;
  • boa integração com microfones e bateria compatível com outras câmeras da marca.
    Para quem quer investir em uma única câmera 360 para tudo, ela é a escolha mais equilibrada.
• Insta360 X5
  Fica muito próxima da DJI, com:
  • grande foco em modos criativos;
  • app excelente para quem edita rápido no celular;
  • bateria que dura mais em gravação contínua;
  • lentes substituíveis, o que reduz o medo de arranhar.
    É uma ótima alternativa para quem prioriza recursos criativos e autonomia, aceitando abrir mão de um pouco de nitidez e “limpeza” de imagem.
• GoPro Max 2
  Mesmo sendo a mais barata entre as três, a falta de modo noturno, a experiência de software menos refinada e a ausência de carregamento rápido pesam bastante.
  Ela ainda faz sentido se o preço estiver bem abaixo das concorrentes ou se você já for totalmente integrado ao ecossistema GoPro e quiser apenas um upgrade interno.

Na prática, se a ideia é comprar hoje uma câmera 360 para registrar viagens, esportes, vlogs e conteúdos imersivos com a melhor qualidade possível, a DJI Osmo 360 acaba sendo a recomendação principal. Já a Insta360 X5 é perfeita para quem ama modos criativos, grava sessões longas e gosta de editar tudo direto no celular.

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